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Fortim / CE - CORONAVÍRUS / PLANO DE CONTINGÊNCIA / COVID-19 / DECRETO Nº 729

20 Julho 2020 | Tempo de leitura: 93 minutos
Jornal do Município de Fortim/CE

Aprova o Plano Municipal de Contingência de Enfrentamento à Covid-19 Revisado, na forma que indica.

Diploma Legal: Decreto nº 729
Data de emissão: 20/07/2020
Data de publicação: 20/07/2020
Fonte: Jornal do Município de Fortim/CE
Órgão Emissor: PODER EXECUTIVO

Nota da Equipe Legnet

O PREFEITO MUNICIPAL DE FORTIM/CE, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Lei Orgânica Municipal, e,

CONSIDERANDO a necessidade de atualizar as políticas públicas municipais de contingência ao Novo Coronavírus no âmbito desta Municipalidade;

DECRETA:

Art. 1°. Fica aprovado o Plano de Contingência Municipal de enfrentamento ao Coronavírus Revisado, o qual é parte integrante deste Decreto.

Art. 2°. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PAÇO MUNICIPAL DE FORTIM/CE, em 20 de julho de 2020.

NASELMO DE SOUZA FERREIRA

Prefeito Municipal

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA PARA ENFRENTAMENTO DA INFECÇÃO HUMANA PELO NOVO CORONAVÍRUS - 2020

FORTIM – 2020

REVISADO 17/07/2020

PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTIM

Naselmo de Sousa Ferreira

Prefeito Municipal

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Maria Aldizia Rodrigues de Araújo

Secretaria Municipal de Saúde

Idaclece Rodrigues de Matos

Coordenador da Atenção Primária Municipal

Camila Oliveira Barbosa

Coordenadora de Odontologia

Carmem Lúcia da Silva Sales

Coordenadora de PNI e PACS

Vânia Maria Nunes Bezerra

Coordenadora de Epidemiologia

Livando Pinheiro da Silva

Diretor da Divisão da Vigilância Sanitária

Raimundo Edson Almeida Barbosa

Coordenador de Endemias

Katiane Gondim da Costa

Diretora do Hospital Municipal de Fortim Waldemar de Alcântara

SUMÁRIO

1. Introdução 05

2. Objetivos 05

2.1 Geral 05

2.2 Específicos 06

3. Aspectos Epidemiológico 07

4. Componentes do plano 07

5. Responsabilidades Hospitalar na assistência de caso suspeito de covid-19 17

6. Responsabilidade da Atenção Primaria na assistência do caso suspeito de Covid-19 20

7. Objetivos de comunicação e capacitações 23

8. Unidades de saúde 28

9. Fonte 29

APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Contingência contra o Novo Coronavírus (COVID-19) foi elaborado com orientações e recomendações técnicas com o objetivo de atualizar, informar e orientar profissionais de saúde e de outros setores quanto aos aspectos epidemiológicos e medidas de prevenção e controle do Novo Coronavírus (2019-nCoV) e traz recomendações técnicas para o desenvolvimento e a estruturação de uma vigilância que, com vistas a alertar a possível ocorrência de casos confirmados da doença no município de Fortim.

A proposta deste plano é integrar todos os setores da saúde de forma articulada e participativa. Entre elas estão: a atenção primária à saúde, a vigilância epidemiológica, imunização, vigilância sanitária, vigilância laboratorial, assistência farmacêutica, Hospital Municipal e ações de comunicação.

A vigilância em todo o município se pautara em informações do Ministério da Saúde, bem como da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Assim os casos definidos como suspeitos de Novo Coronavírus (2019-nCoV) serão notificados e investigados imediatamente para que as medidas de prevenção e controle possam ser desencadeadas oportunamente.

O Novo Coronavírus depois de ser decretada uma pandemia, está causando muita preocupação principalmente pela sua mutação e transmissibilidade, por isso a necessidade de informação e vigilância deste vírus, para que o mesmo não venha causar transtornos para a cidade e seus munícipes.

Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde elabora um Plano de Contingência no sentido de controlar a entrada e disseminação do vírus, incluindo estratégias de vigilância em saúde, laboratorial, farmacêutica e dentre outros. Ressaltamos que os conceitos aqui definidos sobre o Novo Coronavirus poderão sofrer alterações, devido a mudança de critérios diariamente.

1. INTRODUÇÃO

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

Diante da Emergência em Saúde Pública declarada pela Organização Mundial da saúde do ano corrente, por doença respiratória causada pelo agente novo coronavírus, conforme casos detectados na China e considerando-se as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Secretaria Municipal de Saúde do Município de Fortim apresenta o Plano de Contingência Municipal, o qual está em consonância com o Plano de Contingência Estadual e Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em caso de surto define o nível de resposta e a estrutura de comando correspondente a ser configurada, em cada esfera e nível de complexidade.

A estruturação da resposta em três níveis é geralmente usada em planos de preparação e resposta em todo o mundo. Deste modo, seguimos a recomendação do Ministério da Saúde. Toda medida deve ser proporcional e restrita aos riscos.

2.OBJETIVOS

2.1 Geral

• Organizar e viabilizar as ações de prevenção e controle da doença de modo oportuno e eficaz diante da identificação de casos suspeitos no município de Fortim - Ceará.

2.2 Específicos

• Instituir Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção ao COVID -19;

• Definir responsabilidades da Rede de Atenção por meio de fluxograma de resposta rápida;

• Capacitar todos os profissionais e divulgar o plano de contingência;

• Descrever as ações de Vigilância e Atenção em Saúde do Município em todos os níveis de complexidade, a serem executadas frente a detecção de um caso suspeito ou confirmado de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (Sars-CoV2);

• Realizar compras emergências de insumos médicos/ hospitalares, além da contratação de profissionais conforme necessidade;

• Minimizar riscos à população frente a um caso suspeito com as medidas de isolamento individuais e sociais;

• Divulgar informações em saúde nas mídias audiovisuais nas mídias sociais através de boletins diários, material gráfico, folders, carro de som e outros;

• Estabelecer estratégias de Comunicação de Risco;

• Orientar a adoção de medidas preventivas e indicação de uso de EPIs para profissionais de saúde, bem como os EPIs coletivos (barreiras sanitárias, antissépticos entre outros);

• Divulgar para população informações de prevenção ao COVID-19;

3. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO NOVO CORONAVÍRUS

• SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL

No Brasil, até o dia 17 de julho de 2020, número de casos 2.046.32 confirmados, destes, 1.321.036 casos recuperados, em acompanhamento 647.441 casos e 77.851 óbitos confirmados.

• SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO CEARÁ

No Ceará, até o dia 17 de julho de 2020, número de exames realizados 380.856 para COVID19, destes, 146.375 confirmados, 73.944 casos em investigação, 1191.944 casos recuperados e 7.172 óbitos.

• SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM FORTIM

No Fortim, até o dia 17 de julho de 2020, número de casos notificados 691 para COVID19, destes, 112 confirmados, 579 descartados, 93 casos recuperados, 0 hospitalizado, 19 em isolamento domiciliar e 0 óbitos.

4.COMPONENTES DO PLANO

As ações descritas a seguir são embasadas no conhecimento atual sobre o novo Coronavírus e estão em consonância com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Os documentos citados, além de outras atualizações, podem ser encontrados nos sites oficiais.

https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019

http://saude.gov.br/

https://saude.rs.gov.br/inicial

Todo o caso suspeito de Infecção Humana pelo novo Coronavírus deve ser tratado como um alerta. A tomada de decisão será realizada após discussão conjunta entre todos os entes envolvidos (município, estado e Anvisa – áreas de portos, aeroportos e fronteiras e Ministério da Saúde).

As ações pertinentes devem ser desencadeadas a partir da definição de caso suspeito de Infecção Humana pelo novo Coronavírus, que no momento atual é:

Figura 2. Definições de casos operacionais para COVID-19

CASOS SUSPEITOS

DEFINIÇÃO 1 – SÍNDROME GRIPAL (SG):

Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória.

• EM CRIANÇAS: considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

• EM IDOSOS: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.

DEFINIÇÃO 2 – SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG):

Síndrome Gripal que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto.

• EM CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.

CASOS CONFIRMADOS POR CRITÉRIO LABORATORIAL:

Caso suspeito de SG ou SRAG com teste de:

• Biologia molecular (RT-PCR em tempo real, detecção do vírus SARS-CoV2, influenza ou VSR):

. Doença pelo coronavírus 2019: com resultado detectável para SARS-CoV2.

. Influenza: com resultado detectável para influenza.

. Vírus Sincicial Respiratório: com resultado detectável para VSR.

• Imunológico2 (teste rápido ou sorologia clássica para detecção de anticorpos):

. Doença pelo coronavírus 2019: com resultado positivo para anticorpos IgM e/ou IgG. Em amostra coletada após o sétimo dia de início dos sintomas.

POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO:

Caso suspeito de SG ou SRAG com: Histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.

CASO DESCARTADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19):

Caso suspeito de SG ou SRAG com resultado laboratorial negativo para coronavírus (SARSCOV-2 não detectável pelo método de RT-PCR em tempo real), considerando a oportunidade da coleta OU confirmação laboratorial para outro agente etiológico.

Para definição de caso suspeito, é importante salientar que:

. Além do quadro clínico, a identificação da procedência e do roteiro de viagem nos últimos 14 dias deve ser realizada de forma mais detalhada possível (país e cidade, número de vôos, datas, etc);

. Deve-se levar em consideração os países atualmente afetados pela doença e/ou contato com caso suspeito ou confirmado do novo Coronavírus, conforme definições a serem estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS) e ressalta-se que essas definições podem sofrer alterações diariamente.

Ao se definir um caso como suspeito é importante:

. Proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas;

. Notificação do caso às autoridades epidemiológicas locais (contato telefônico e preenchimento da ficha de notificação disponível no site: e-SUS VE);

. Avaliar a gravidade do quadro clínico e seguir orientações em relação ao transporte e internação dos casos suspeitos graves de acordo com a regulação local e estadual (ANEXO 4).

. Proceder a coleta de 2 (DUAS) amostras de Swabs;

. Realizar o levantamento dos contactantes ou comunicantes, os quais deverão ser acompanhados pelos próximos 16 dias a contar da data do contato.

NÍVEIS DE RESPOSTA

Este plano é composto por três níveis de resposta, aos moldes do Ministério da Saúde:

Alerta, Perigo Iminente e Emergência em Saúde Pública. Cada nível é baseado na avaliação do risco do novo Coronavírus afetar o Brasil e o impacto na saúde pública.

Nível de resposta: Alerta

O Nível de resposta de Alerta corresponde a uma situação em que o risco de introdução do novo Coronavírus (2019-nCoV) no Brasil seja elevado e não apresente casos suspeitos.

Nível de resposta: Perigo Iminente

Nível de resposta de Perigo Iminente corresponde a uma situação em que há confirmação de caso suspeito, conforme previsto no Capítulo IV, Seção I, Artigo 15 da Lei n° 8.080 de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;

Nível de resposta: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)

Nível de resposta de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) corresponde a uma situação em que há confirmação de transmissão local do primeiro caso do novo Coronavírus, no território nacional, com Declaração de ESPIN, conforme previsto no Decreto n° 7.616 de 17 de novembro de 2011 que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN. Artigo 4° A declaração de ESPIN será efetuada pelo Poder Executivo federal, por meio de ato do Ministro de Estado da Saúde, após análise de recomendação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, nos casos de situações epidemiológicas pertinentes.

Ajustes no nível de resposta

Em situações epidêmicas, as etapas iniciais da resposta são realizadas com base em evidências epidemiológicas. A avaliação de riscos nessas circunstâncias requer flexibilidade e, possivelmente, erros por precaução. O nível de resposta será ajustado adequadamente quando uma melhor avaliação de risco puder ser feita à luz de mais informações disponíveis tanto no território nacional como mundialmente.

ESTRUTURA DE COMANDO

Centro de Operações de Emergências para resposta ao novo Coronavírus (COE-nCoV) Nível de resposta: Alerta

Neste nível de resposta o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) é responsável em parceria com a Divisão de Vigilância Epidemiológica por detectar, investigar, manejar e notificar casos potencialmente suspeitos da infecção humana pelo novo Coronavírus (2019-nCoV).

Nível de resposta: Perigo Iminente

Neste nível de resposta a estrutura do COE será ativada com a presença de diversos setores do setor saúde e eventualmente órgãos fora do setor saúde, mas que tenham relação com a resposta coordenada ao evento.

Nível de resposta: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)

Neste nível de resposta a estrutura do COE atingirá seu nível máximo e seu funcionamento poderá ser presencial se estendendo fora do horário comercial, feriados e finais de semana.

3.1 VIGILÂNCIA DOS PONTOS DE ENTRADA:

É uma das principais ações a serem desenvolvidas, uma vez que no cenário epidemiológico atual já há circulação comunitária evidenciada do novo Coronavírus no CE.

No caso de detecção de algum caso suspeito, o paciente será avaliado e de acordo com o grau de gravidade encaminhado ao hospital de referência municipal, no entanto em se tratando de quadro leve a coleta de amostras laboratoriais poderá ser realizada no próprio hospital do município. Em casos graves o paciente será removido aos hospitais orientados pelas equipes de regulação estadual.

3.2 VIGILÂNCIA SANITÁRIA, EPIDEMIOLÓGICA E LABORATORIAL:

A equipe de vigilância envolvida na investigação deverá:

- Preencher a Ficha de Notificação;

- Fazer o download da ficha já preenchida;

- Imprimir cópia que deverá acompanhar as amostras ao LACEN.

- Entrevistar os possíveis contactantes do caso suspeito e manter monitoramento para sintomas respiratórios e quadro febril por 16 dias a contar da data do contato.

Em caso de pacientes com quadro sem gravidade o Serviço de Saúde orienta isolamento domiciliar até a resolução completa dos sintomas e recomendações de cuidados seguindo protocolo do Ministério da Saúde.

Em caso de pacientes com sinais de gravidade removidos aos hospitais, orientados pelas equipes de regulação municipais e estadual, manter o paciente em isolamento seguindo protocolo do Ministério da Saúde (precaução padrão e de contato e para gotículas, precaução para aerossóis no caso de procedimentos com possível aerossolização).

Avaliar os contactantes devendo ser realizada a busca ativa de contatos próximos (familiares, colegas de trabalho, entre outros, conforme investigação) devendo ser orientados, sob a possibilidade de manifestação de sintomas e da necessidade de permanecer em afastamento temporário em domicílio, mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos e pessoais, até que seja descartada a suspeita.

Orientar que indivíduos próximos que manifestarem sintomas procurem imediatamente o serviço de saúde e informar do contato com caso suspeito de infecção pelo novo coronavírus.

COLETA DE AMOSTRAS PARA ENCAMINHAMENTO AO LACEN – CE:

O LACEN-CE é o laboratório responsável pela Vigilância Laboratorial do Novo Coronavírus (SARS-CoV-2);

A realização de coleta de amostra está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.

O sucesso do diagnóstico depende fundamentalmente da qualidade do espécime clínico coletado, do seu adequado transporte e das condições de armazenamento antes do processamento no laboratório.

As amostras devem ser encaminhadas ao LACEN, após o cadastramento no Sistema de Gerenciamento do Ambiente Laboratorial (GAL).

As amostras devem vir acompanhadas da Ficha de notificação para casos suspeitos de novo Coronavírus (2019-nCoV), disponível em: http://notifica.saude.gov.br

Para consulta aos resultados, a unidade demandante deverá consultar o GAL.

BIOSSEGURANÇA PARA COLETA DE AMOSTRAS

O profissional de saúde responsável pela coleta de amostras respiratórias deverá utilizar os seguintes EPIs:

• Gorro descartável;

• Óculos de proteção ou protetor facial;

• Máscara do tipo N95, PFF2 ou equivalente;

• Avental de mangas compridas;

• Luva de procedimento.

TÉCNICA PARA A COLETA DAS AMOSTRAS:

É necessária à coleta de DUAS amostras na suspeita de 2019-nCoV, Orienta-se a coleta de amostras de uma das seguintes possibilidades:

• Amostra de Aspirado Nasofaríngeo (ANF);

• Swabs de Rayon (mesmo swab utilizado nas suspeitas de influenza) combinado (nasofaringe/orofaringe), três por tubo;

• Amostra de secreção respiratória inferior: escarro, lavado traqueal ou lavado bronco alveolar.

As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o LACEN – Central, identificadas na parte externa do tubo, juntamente com a respectiva ficha impressa após notificação no link: e-SUS VE

COLETA DE SWABS DE NASOFARINGE E OROFARINGE:

• Introduzir o swab de Rayon na cavidade nasal (cerca de 5 cm), direcionando para cima (direção dos olhos), com uma angulação de 30 a 45° em relação ao lábio superior.

• Após a introdução, esfregar o swab com movimentos circulares delicados, pressionando-o contra a parede lateral do nariz.

• Remover o swab do nariz do paciente e introduzi-lo imediatamente no meio de transporte (MEM).

• Colher swab nas duas narinas (uma em cada narina).

• As amostras devem ser mantidas refrigeradas (4-8°C) e devem ser processadas dentro de 24 a 72 horas da coleta. Na impossibilidade de envio dentro desse período, recomenda-se congelar as amostras a -70°C até o envio, assegurando que mantenham a temperatura.

A COLETA SERÁ REALIZADA NO HOSPITAL MUNICIPAL DE FORTIM WALDEMAR DE ALCÂNTARA PELOS PROFISSIONAIS DEVIDAMENTE CAPACITADOS.

5. RESPONSABILIDADES HOSPITALAR NA ASSISTÊNCIA DE CASO SUSPEITO DE COVID-19

MANEJO CLÍNICO

Seguindo as diretrizes do MS e da OMS, esta é a primeira edição deste documento com orientações para o manejo clínico da infecção respiratória aguda grave quando houver suspeita de infecção por 2019-nCoV. Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais de prevenção, como:

• Realizar frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir alimentos;

• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, e sempre higienizar com água e sabão ou álcool em gel na falta destes;

• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

• Manter os ambientes bem ventilados;

• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;

Contato próximo: estar a aproximadamente dois metros de um paciente com suspeita de caso por Novo Coronavírus, dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período prolongado, sem uso de EPI. O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando o EPI recomendado.

Espectro clínico da Infecção por 2019-Ncov

Doença não complicada

Pacientes com infecção viral não complicada do trato respiratório superior. Podem apresentar sintomas inespecíficos como febre tosse, dor garganta, congestão nasal, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular ou mal- estar. Os idosos e imunossuprimidos podem apresentar sintomas atípicos.

Pneumonia Grave

Adultos e adolescentes: febre ou suspeita de infecção respiratória, frequência respiratória > 30irpm, desconforto respiratório grave ou SpO2 <90% em ar ambiente.

Criança: tosse ou dificuldade para respirar, além de pelo menos um dos seguintes: cianose central ou SpO2 <90%; desconforto respiratório grave (por exemplo, grunhir, tiragem intercostal importante); sinais de pneumonia com um sinal de alerta: incapacidade de amamentar ou ingerir líquidos, letargia, inconsciência ou convulsões. Outros sinais de pneumonia podem estar presentes: tiragem intercostal, balanço tóraco-abdominal e taquipneia.

O diagnóstico é clínico; realizar radiografia do tórax para excluir complicações.

Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA

Início: sintomas respiratórios novos ou agravados dentro de uma semana do diagnóstico clínico conhecido.

Imagem do tórax (radiografia, tomografia computadorizada ou ultrassonografia do pulmão): opacidades bilaterais, não totalmente explicadas por derrames, atelectasias ou nódulos.

Origem do edema: insuficiência respiratória não totalmente explicada por insuficiência cardíaca ou sobrecarga de líquidos. Oxigenação (adultos):

1. SARA leve: 200 mmHg <PaO2 /FiO2 ≤ 300 mmHg (com PEEP ou CPAP ≥5 cmH2O, ou não ventilado)

2. SARA moderada: 100 mmHg <PaO2/FiO2 ≤200 mmHg (com PEEP ≥5 cm H2O, ou não ventilado)

3. SARA grave: PaO2/FiO2 ≤ 100 mmHg (com PEEP ≥5 cmH2O, ou não ventilado)

4. Quando a PaO2 não está disponível, SpO2/FiO2 ≤315 sugere SARA (inclusive em pacientes não ventilados) Oxigenação (crianças: nota OI = Índice de Oxigenação e OSI = Índice de Oxigenação usando SpO2):

5. VNI de nível duplo ou CPAP ≥5 cmH2O via máscara facial: PaO2/FiO2 ≤ 300 mmHg ou SpO2/FiO2 ≤264

6. SARA leve (ventilação invasiva): 4 ≤ OI <8 ou 5 ≤ OSI <7,5

7. SARA moderada (ventilação invasiva): 8 ≤ OI <16 ou 7,5 ≤ OSI <12,3

8. SARA grave (ventilação invasiva): OI ≥ 16 ou OSI ≥ 12,3

lactato alto ou hiperbilirrubine mia.

 

Choque séptico

Crianças: qualquer hipotensão (PAS <percentil 50 ou > 2 DP abaixo do normal para a idade) ou 2-3 dos seguintes: alteração do estado mental; taquicardia ou bradicardia (FC <90 bpm ou> 160 bpm em bebês e FC <70 bpm ou> 150 bpm em crianças); enchimento capilar prolongado (> 2 s) ou vasodilatação quente com pulsos delimitadores; taquipnéia; pele manchada ou erupção petequial ou purpúrica; lactato aumentado; oligúria; hipertermia ou hipotermia.

4.1 REDE HOSPITALAR MUNICIPAL DE FORTIM:

. Paciente será isolado em sala especifica, até a realização da coleta,

. Será disponibilizado uma máscara N95 para o portador dos sintomas, álcool em gel e demais itens a depender da necessidade do caso.

. As amostras serão coletadas, armazenadas e transportadas de acordo com o protocolo vigente.

. Serão disponibilizado EPIs para manejo com casos suspeitos.

Pacientes em estado grave será encaminhado para o hospital de referência (Hospital São Jose por meio da Regulação de leitos Estadual).

6. RESPONSABILIDADE DA ATENÇÃO PRIMARIA NA ASSISTENCIA DO CASO SUSPEITO DE COVID-19

. Identificar precocemente pacientes suspeitos, através das visitas domiciliares dos ACS, após identificação encaminhar para Unidade de Saúde, na sala de espera por ocasião do acolhimento;

. Estabelecer previamente critérios de triagem para identificação e atendimento dos casos;

. Orientar os trabalhadores dos serviços de saúde quanto aos cuidados e medidas de prevenção a serem adotadas;

. Disponibilizar máscara cirúrgica para pacientes e acompanhantes e orientar sobre a higiene adequada das mãos;

. Orientar os pacientes a cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar (com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável para higiene nasal), evitar o toque em mucosas de olho, nariz e boca e realizar higiene das mãos frequentemente;

. Prover lenços descartáveis para higiene nasal na sala de espera e lixeira com acionamento por pedal para o descarte de lenços;

. Prover dispensadores com preparações alcoólicas (sob as formas gel ou solução) para a higiene das mãos nas salas de espera e estimular a higiene das mãos após contato com secreções respiratórias;

. Manter casos suspeitos em área separada até atendimento ou encaminhamento ao serviço de referência (se necessário), limitando sua movimentação fora da área de isolamento;

. Pacientes suspeitos devem utilizar máscara cirúrgica desde o momento em que forem identificados na triagem até sua chegada ao local de isolamento, que deve ocorrer o mais rápido possível, dando preferência ao atendimento imediato;

. Prover condições para higiene simples das mãos: lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual;

. Manter os ambientes ventilados;

. Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados por pacientes como canetas, pranchetas e telefones;

. Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies do consultório e de outros ambientes utilizados pelo paciente;

. Realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos e produtos para saúde que tenha sido utilizado na assistência ao paciente;

. Orientar os profissionais de saúde para que evitem tocar superfícies próximas ao paciente e aquelas fora do ambiente próximo ao paciente, com luvas ou outros EPI contaminados ou mãos contaminadas;

. Se houver necessidade de encaminhamento do paciente para outro serviço de saúde, sempre notificar previamente o serviço referenciado;

3.2 FLUXOGRAMA DE MANEJO CLÍNCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA

ASSISTÊNCIA AOS USUÁRIOS EM ISOLAMENTO DOMICILIAR

1. Prestar assistência integral aos usuários e família;

2. Orientar o isolamento domiciliar para ser restrito a um cômodo da casa, neste deve conter todos os utensílios de uso pessoal, em caso de cômodo compartilhado, realizar uma marcação de forma que o outro individuo fique a uma distância mínima de um metro e meio;

3. Todas as pessoas que entrarem em contato com caso confirmado que está em isolamento domiciliar deve usar máscara cirúrgica, lavar as mãos antes e depois de cada cuidado prestado ou usar o álcool em gel o que for mais viável;

4. O paciente em isolamento domiciliar, deve seguir conduta médica e cuidados com alimentação, repouso e uso de medicamentos, caso seja usuário de terapia para doenças pré-existentes;

7. OBJETIVOS DE COMUNICAÇÃO E CAPACITAÇÕES

. População em geral – manter a população informada e evitar reações sociais contra os pacientes, motivadas pela desinformação;

CAMPANHA EM MEIOS DE COMUNICAÇÃO LOCAIS

. Profissionais de Saúde – além de serem informados, é preciso contribuir no esclarecimento dos profissionais sobre qual será a sua participação no processo e nos acontecimentos;

. Gestores da rede pública municipal – contribuir na organização do setor e na manutenção de um discurso unificado com o governo federal;

. Viajantes e turistas – Informar sobre sintomas e sobre pontos de apoio na rede pública para casos de suspeita da doença;

. Redes Sociais – manter internautas informados e monitorar boatos e mensagens, respondendo quando necessário.

7.1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE

. Orientar a população quanto o COVID-19; bem como locais de atendimento, sinais de risco,

. Divulgação das formas de prevenção e da etiqueta respiratória;

. O acompanhamento e a divulgação dos fatos terão absoluta transparência;

. Todas as medidas necessárias à proteção da população brasileira estão sendo tomadas.

. O sistema de saúde pública está preparado para atender essa emergência de saúde;

7.2 CAPACITAÇÕES/ SENSIBILIZAÇÕES:

As capacitação e atualizações das equipes de atenção à saúde responsáveis pelo atendimento, colheita de amostras, transporte e assistência direta ao paciente suspeito/confirmado de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (2019-nCoV), estão sendo realizadas conforme atualização de protocolos do Ministério da Saúde e Estadual semanalmente ou em acordo com reuniões extraordinárias.

7.3 MEDIDAS DE RESPOSTA AO NOVO CORRONAVÍRUS (COVID-19):

AÇÕES

ATIVIDADES

(Gestão)

Coordenar a preparação e resposta frente a emergências em saúde pública de importância nacional e internacional.

• Criação do Comitê de Enfrentamento ao COVID- 1

• Elaboração de Plano de Contingência COVID-19 com atualização e revisão

• Elaboração de fluxos para atendimento de casos suspeitos e/ou confirmados de COVID-19

• Definição das equipes profissionais para as ações de vigilância e resposta

• Definição do Hospital Municipal Dr. Waldemar Alcantara como Referências para atendimento COVID-19.

• Elaboração material de orientação aos trabalhadores da saúde e comunidade em geral (materiais de divulgação como folders, cartazes, manuais e protocolos)

• Elaboração de lista de contatos dos setores e pontos focais com fluxograma de atendimento

• Criação de canais de comunicação rápida para esclarecimento de dúvidas e outras informações sobre COVID-19.

• Organizar instrumentos e canais de comunicação

(Assistência Farmacêutica)

Aquisição de equipamentos e materiais diversos necessários para as ações executadas

• Insumos para diagnóstico da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID- 19) testes rápidos e swab.

• Equipamentos e insumos para uso durante o período de atividade do COVID-19:

• Material médico-hospitalar diversos.

• EPI’s (Gorro descartável; Máscara do tipo N95, PFF2 ou equivalente; Máscara cirúrgica; Avental de mangas compridas descartável; Avental barbeiro vinil; Macacão de proteção; propé; Luva de procedimento; Óculos de proteção e protetor facial.

• Álcool gel e Máscaras de tecido.

• Álcool diversos

• Termometro infravermelho

• Pulverizador costal

• Saco leitoso para lixo hospital contaminado

• Saco para Óbito.

• Garantir estoque estratégico de medicamentos para atendimentos sintómatico dos pacientes

• Organização dos medicamentos específicos e indicados conforme protocolos e evidências para os casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave que compreendem a definição clínica sob organização e fluxo do serviço farmacêutico

(Vigilância em Saúde) Monitoramento da situação epidemiológica COVID-19 do Municipio, a partir da estratégia de vigilância municipal e Estadual.

• Subsidiar as áreas da SES com informações, alertas e informes sobre COVID-19.

• Emissão de Informações de Saúde sobre a situação epidemiológica Municipal, com orientações para a preparação de resposta, com medidas de prevenção e controle para a infecção.

• Definição, atualização e divulgação dos protocolos operacionais de vigilância e de assistência

• Atualização das definições de vigilância sistematicamente diante de novas evidências ou recomendações do Ministério da Saúde.

(Atenção Primaria em Saúde) Porta de entrada com acolhimento, atendimento, medidas de prevenção, controle, acompanhamento, monitoramento, promoção e sensibilização.

• Sensibilizar idosos e grupos de risco para ficar em isolamento físico;

• Sensibilização de todas os profissionais das Equipes Saúde da Família;

• Reunião com os médicos e enfermeiros;

• Suspender liberação de férias

• Atendimento em todas as UBS com demanda livre;

• Monitorar casos suspeitos em isolamento domiciliar;

• Mobilizar/estimular os responsáveis pelos serviços de saúde, que fazem parte da rede de atenção, a adotarem protocolos, normas e rotinas para o acolhimento, atendimento, medidas de prevenção e controle, entre outros;

• Normatizar a regulação e manejo clínico para casos suspeitos para infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);

• Apoiar e orientar sobre medidas de prevenção e controle para o novo coronavírus (COVID-19);

• Estimular a organização da rede de manejo clínico e formular capacitações de trabalhadores sobre o fluxo de pacientes suspeitos de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);

• Garantir acolhimento, reconhecimento precoce e controle de casos suspeitos para a infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);

• Fortalecer a importância de implementar precauções para gotículas/aerossóis em situações especiais no enfrentamento de casos suspeitos de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);

• Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata de casos suspeitos para infecção humana pelo novo coronavírus (COVID- 19);

• Estimular os serviços de saúde públicos para avaliação de estoque disponível de equipamento de proteção individual (EPI), conforme recomendação da Anvisa.

Unidade Hospitalar Local

• Contratação de médico, enfermeiro e técnico de enfermagem para o Hospital para aumento de quadro diário de atendimento;

• Reunião com os médicos e enfermeiros;

• Suspender liberação de férias;

• Mobilizar/estimular os responsáveis pelos serviços de saúde, que fazem parte da rede de atenção, a adotarem protocolos, normas e rotinas para o acolhimento, atendimento, medidas de prevenção e controle, entre outros;

• Mobilizar os serviços hospitalares de referência para a preparação/atualização dos planos de contingência;

• Sensibilizar todos os profissionais a usarem EPI;

• Equipe treinada para coleta de amostra;

• Garantir insumos para laboratório e farmácia do hospital;

• Garantir acolhimento, reconhecimento precoce e controle de casos suspeitos para a infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);

• Fortalecer a importância de implementar precauções para gotículas/aerossóis em situações especiais no enfrentamento de casos suspeitos de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);

• Fornecer EPI para casos suspeitos.

8. UNIDADES DE SAÚDE

EQUIPES DO PSF E DE SAÚDE BUCAL

UNIDADE

ENDEREÇO

ENFERMEIRA (O)

RESPONSAVEL

UBSF: PSF DE MACEIO

RUA MATEUS MONTEIRO

ELIAS

UBSF: PSF BARRA

RUA PEDRO REBOUÇAS

LILIANE

UBSF: PSF GUAJIRU

TRAVESSA CAMPESTRE

REGIANE E TAYNARA

UBSF: PSF DE VIÇOSA

RUA FRANCISCO NOGUEIRA SCIPIÃO

CLAUDIA MARIA

UBSF: PSF SEDE I

RUA MANUEL PIMENTA

JOÃO E ALINE

UBSF: PSF SEDE II

TRAVESSA JOAQUIM CRISOSTOMO

ARILDA

UBSF: PSF CMV

MAMOEIRO

CIDRAMARA E FABIANE

UBSF: NASF FORTIM

RUA IZIDIO MOURA

IDACLECE

UNIDADE

ENDEREÇO

DIRETORA

HOSPITAL MUNICIPAL DR. WALDEMAR ALCANTARA

RUA IZIDIO MOURA N° 161

KATIANE GONDIM

SETORES

TELEFONES

COORDENAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA

(88) 992641398

COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

(88) 997330506

COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA

(88) 996834474

COORDENAÇÃO DE ODONTOLOGIA

(88) 999102145

COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

(88) 997406120

COORDENAÇÃO DE ENDEMIAS

(88) 992036973

HOSPITAL MUNICIPAL

(88) 34131020

SECRETARIA DE SAÚDE

(88) 34131020

9. FONTE:

1. WHO. Coronavirus disease (COVID-19) outbreak. https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019.

2. Ki M. Epidemiologic characteristics of early cases with 2019 novel coronavirus (2019- nCoV) disease in Republic of Korea. Epidemiol Health. 2020 Feb 9:e2020007.

3. WHO. Q&A on coronaviruses. https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-acoronaviruses.

4. WHO Statement on the meeting of the International Health Regulations (2005) Emergency Committee regarding the outbreak of novel coronavirus (2019-nCoV) - WHO, January 23, 2020

5. Ministério da Saúde. Plano Nacional Contingência para Infecção Humana pelo Coronavírus 2019 (COVID – 19). 2020.

6. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/07/plano-contingenciacoronavirus-preliminar.pdf.

7. Ministério da Saúde. Portaria N° 188, de 3 de fevereiro de 2020. http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-188-de-3-de-fevereiro-de-2020-241408388.

8. https://covid.saude.gov.br/. Acesso em 18 jul. 2020.

9. https://integrasus.saude.ce.gov.br/. Acesso em 18 jul. 2020.